terça-feira, dezembro 06, 2005

Morto e Fêmea




Eu tô cansado amigo. Vou dar rolé, puxar um cré, viver de ré pra dar um tempo na cabeça.
Não começa, tô sozinho, uma criança perdida no vizinho ali do lado, sabotado
Um bom lugar não é o meu , quem se perdeu uma vez , toda vez a mesma coisa
Quem vem lá? Quem sou eu? É a morte toda prosa.
Poesia
Algum dia prometia
Cortesia
Nessa vida quem diria
Toma cá, vou andar, muito mais pra vazar disso aqui que sou eu como um rito
Brota um tanto de um osso, os policias no pescoço, correria, tiro e grito
Algum homem me matou
Capa preta, linha reta, a receita desandou
Deus sentado, bunda dura, viu um filho
Nele mesmo se acabou.

Eu tô cansado amigo. Vou dar um pão, ferro e chão, uma canção pra cantar
Não é lá , cai rapá, lero e bá noite foi
Noite veio papo vem, a mulher que sou eu
Conquistei beijo meu
Me amei , amo eu
Tampa a nuca , toda idéia, tô cansada, feito o tal
Tô na pilha, mãe e filha da mulher
Quem disser que não , diz que é
Morto e fêmea
Basto o dia quando caio mesmo assim
De pé.

Poesia
Algum dia prometia
Cortesia
Nessa vida quem diria
Dar rolé
Puxar cré
Lero e bá
Conquistei
Algum homem
Em pé.