quarta-feira, agosto 31, 2005

Momento Caralho



Da Série Comentários do Dia

Política

Servidores Federais são vírus. Sobrevivem dentro de um corpo do Estado, se multiplicam, não fazem nada de bom e, por causa deles, somos obrigados a fuder uns aos outros de camisinha.

Economia

Dizer pra nunca ir a um supermercado com fome é mandar o doente nunca ir pra farmácia doente.

Cultura

O intelectual brasileiro pensa como uma cerveja: frio, suando, cheio de espuma na borda e só com alguma pressão.

Rotina

Preciso de uma mulher nova pra pensar enquanto me masturbo. Nem a Fátima Bernardes adianta mais. O Jornal Nacional não é mais o mesmo.

Social

www.ibdd.org.br. Olhem, reflitam.

Sendo Metida



A minha última experiência sexual foi um desastre, mas foi bom. Cansei dessas mulheres complicadas e fui ter com um animal com outro animal por dentro da calça. Como um vinho pra esquecer.

Ao contrário da mulher, ele não me tocava tanto. Ao contrário da mulher ele me chupava pouco.

Se sempre invado, dessa vez fui invadida. E um sentimento de roubo e desconsolo veio.

Se me excitava com um cheiro mais ameno e perfumado, dei de cara com a realidade do sexo e seus hormônios saltitantes.

Não gozei, não gostei, mas me senti segura, uma filha transando com o pai que não conhece.

E vi que o homem é um poço que não conhece a própria profundidade.

E a mulher é sede.

terça-feira, agosto 30, 2005

Momento Caralho


Da série comentários do dia

Política

Eu acredito no Lula. Não acredito em Papai Noel (embora os dois sejam parecidos)

Economia

Baseio minha vida em ganhar um dia na Loteria.

Cultura

Blogs são os incentivadores da preguiça de quem escreve e principalmente da preguiça de quem lê

Social

www.rits.org.br Está na hora das pessoas se interessarem pelo Terceiro Setor. Pagarem de volta o que a sociedade deu e dar o que ela não pagou.

Rotina

Hoje um pássaro cagou na minha cabeça. A merda tinha cheiro de cimento. Ou ele era pedreiro ou eu peido querosene todo dia. São os tempos modernos...


Segredo da Porra



Há no momento em que o homem
Pára, contrariando a lei de todas as partes do corpo, inclusive a consciência,
Até pq pára no termo impossível q inventou.
Enfim, há nessa hora, ajuntando-se o fato de ele escrever
Poesias assim
Um segredar de coisas q apavora.
Apavora saber aquilo que ele naum conta
O q exala, imperfeitamente por entre os olhos de quem lê.
Apavora imaginar q o q se sabe é a ponta de um coração
Que o homem, qnd pára e escreve,
Torna-se cúmplice de seu silencio
E o transforma em algo bem visível, sonoro.
Mas silencioso, nem abaixando e calando td a volta.
Apavora descobrir q ninguém será capaz de ouvir,
Pois os meios a se fabricar o silencio próprio
Naum é meio pra desvendar os meio alheios.
Completamente alheios aos próprios meios.
Há em cada um estradas infindas que se percorrem
No trato com o baleiro, ä resposta da mulher amada
No choro escondido no banheiro, a descoberta de quem somos.
Achamos respostas para perguntas e naum achamos no mesmo e exato tempo, pois segredamos e sussuramos e nos perdemos.
É pra isso q serve o tempo, pra existir na hora das respostas
Apenas para indicar e ocultar o zunido dos segredos que ziguezagueam
Costurando com fios de frio a nossa solidão.
Apavora encontrar-se a si nas coisas iguais a nós
Em essência
Naquilo que parece ser vivo e é
No horizonte, pedaços confinados de sonhos
Na clemência e paciência dos mares e das plantas
Que são a representação da própria resposta e da pergunta
Vai-volta, leva-traz, contidas e libertas pelo vento
Ou por nossos olhos.
Apavora saber que numa carta pode estar deus
E na resposta dela, a certeza do homem.