Não tenho vontade de acordar
Mas à noite, quando tudo quieta
Nem penso na tristeza de dormir
Tenho pavor de falar
Ao telefone, prefiro as cobertas
Me Abrigo e me forço a desistir
Não quero cobrar
Dos outros as atitudes certas
Nem qualquer forma de agir
Não gosto de atravessar
A rua dos carros alertas
Que esperam a hora de rugir
Pra mim
O que vale é um casulo
A eternidade eu anulo
Na dor mais secreta
Pra mim
O que sei é um pulo
Pra dentro do muro
De uma alma aberta